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Conheça as regras, lendas e superstições que deram origem às tradições que hoje em dia são norma nos casamentos.

Já alguma vez parou para pensar no que poderá ter dado origem a determinadas tradições que estão presentes num casamento? Deixamos-lhe algumas curiosidades neste artigo.

O vestido

Nem sempre o vestido foi branco, muito pelo contrário! O vestido branco foi sempre associado à virgindade da noiva. Na realidade, não tem nada a ver com isso. Se a tradição diz que o vestido tem de ser branco, deve-se muito à Rainha Vitória do Reino Unido. Esta fez questão de se vestir desta cor no dia do seu casamento, chocando assim a sociedade. Na altura o branco não era nada próprio para um vestido de noiva.

O bouquet

Tudo começou na Grécia Antiga, onde as coroas de hortelã e calêndulas faziam parte integrante dos casamentos, graças ao seu poder afrodisíaco e, é claro, para expulsarem os espíritos malignos. Na época Vitoriana era impróprio declarar abertamente os seus sentimentos. Criou-se então a “Linguagem das Flores” para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos pelo significado das flores.

Até então, as noivas criavam dois arranjos. Um era abençoado por um sacerdote e preservado numa redoma de vidro que era exposto na sala de casa ou no quarto. O outro era arremessado para as mulheres solteiras da festa, sendo dessa maneira a próxima a se casar, ritual que é realizado ainda hoje nas cerimônias.

O véu

Segundo reza a história, o véu da noiva surgiu na Grécia Antiga, como símbolo de nobreza e pureza da mulher que, normalmente, usava um vestido de noiva simples. Além das funções de resguardo, ele protegia a pele do sol e era um item que indicava o estatuto social da noiva – quanto maior o véu, maior era a sua riqueza.

Lembremo-nos que os casamentos eram combinados, portanto o véu funcionava como uma máscara. O futuro marido só conhecia a mulher, e vice-versa, na altura que ele lhe levantava o véu, no altar. Noutras culturas estava associado a crenças de cerimónias pagãs – a noiva usava-o para se proteger dos espíritos e do mau olhado.

O pai acompanha a noiva ao altar

Inicialmente, quando os casamentos eram arranjados no ocidente, o dia do casamento era quando a noiva deixava de ser propriedade do pai e passava a ser do marido. Além de selar o contrato, acreditava-se que a presença do pai evitaria que o noivo fugisse.

Damas de honor

A história mais popular é de origem pagã e remonta à Antiguidade onde as damas de honor e pagens tinham como missão protegerem os noivos dos maus espíritos. Isto é, os noivos convidavam uma série de mulheres e homens, de idades semelhantes, que tinham de se vestir de forma muito parecida com os noivos. Assim os espíritos malignos ficavam confusos e não lançassem a maldição aos noivos. Hoje, as damas de honor geralmente são amigas íntimas e familiares da noiva, com o único objectivo de a ajudar.

Levar a noiva ao colo

Esta tradição tem duas origens possíveis. O homem levava a mulher ao colo com medo que esta quisesse fugir. O que não seria de estranhar, já que elas eram literalmente obrigadas a casar. A segunda hipótese está ligada à superstição e com os tão assustadores espíritos malignos. Se o noivo agarrasse a noiva, impedindo-a de pôr os pés no chão, os espíritos não conseguiam subir-lhe pelos pés e apoderar-se dela.

O padrinho

Os padrinhos de antigamente tinham mais a ver com o papel de mafiosos do que com a realidade actual. O padrinho tinha que evitar que a noiva fugisse ou que alguém tentasse interromper a cerimónia para a levar. Em caso de rebelião, o padrinho tinha de estar preparado para parar esse acto.

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