O que é?
Trata-se de uma data comemorativa onde se celebra o amor e a união dos casais. Tipicamente trocam-se presentes, flores, chocolates e declarações de amor.
Origem
Acredita-se que provavelmente as origens deste dia remontam a um antigo festival romano chamado 'Lupercália', realizado no dia 15 de Fevereiro. Este evento celebrava a fertilidade homenageando Juno, deusa da mulher e casamento, e Pan, deus da natureza. Também marcava o inicio da Primavera.
A história
remonta a uma obscura época da Idade Média, em homenagem a São Valentim, bispo de Roma.
Numa época marcada por guerras, o imperador Cláudio II havia proibido os casamentos por acreditar que homens solteiros seriam melhores combatentes.
O bispo Valentim continuou a celebrar casamentos apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e São Valentim foi preso e condenado à morte.
Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam bilhetes e flores dizendo que ainda acreditavam no amor.
Enquanto aguardava a sua sentença na prisão, apaixonou-se pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de ser executado, Valentim terá escrito uma mensagem de adeus para ela, na qual assinou "De seu Valentim".
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data da sua morte foi no dia 14 de Fevereiro, véspera do festival 'Lupercais'.
"Não é só de beijos que vive o amor"
No Brasil a data é comemorada a 12 de Junho.
Começou a ser celebrada após 1949 devido ao publicitário João Dória e a uma campanha que lançou para a loja Clipper, que costumava ter um baixo volume de vendas no mês de Junho, onde o slogan foi: "Não é só de beijo que vive o amor".
Foi escolhido o dia 12 por ser a véspera do Dia de Santo António, o santo casamenteiro. Nos anos seguintes, outras empresas seguiram o mesmo caminho e a data começou a ficar popular, espalhando-se por todo o país.